sábado, 21 de novembro de 2009

Mal atendida

Na Quinta-feira fui ao cartório fazer um registo. Nunca tinha visto ou feito nada igual, por isso, não percebia nada daqueles formulários. Preenchi o que sabia, e deixei em branco o que não percebia para não fazer asneiras.
Bem, a questão é que passei um dia inteiro à volta desse assunto. Ora faltava um papel, ora estava mal feito, ora estava mal preenchido (fora as vezes que tinha que me deslocar ao contabilista para tratar dos papeis em falta e preencher mais formulários). Bem, até ai já considero normal porque há sempre um papel ou outro que falta, mas o que me incomodou mais, foi o facto de, e digo muito sinceramente, que fui muito mal atendida. A mulher era antipática, estava mal disposta e fez-me sentir a pessoa mais burra à face da terra!! Cada vez que eu lhe pedia para explicar como se preenchia o formulário ela “suspirava” de desespero e levantava as mãos ao céu e praguejava: “Ainda não está!? OH VALHA-NOS DEUS!” – isto repetidamente
Por isso perguntei-me a mim mesma: “Ela trabalha à frente de um balcão como eu trabalho ao atendimento ao público, como eu trabalho. Então, será que se eu tratar os clientes de uma maneira arrogante, antipática, mal encarada como ela, o meu patrão iria gostar? CLARO QUE NÃO! Oh tempo que estava desempregada!”
Portanto, Caro Ministro tome atenção a estas situações porque alguns dos seus funcionários não são muito simpáticos com os seus clientes.
Dias difíceis toda a gente tem, mas cada vez que conto esta história e digo que foi esta senhora atender-me, toda a gente diz o mesmo, ela ao que parece tem dias difíceis todos os dias…
Toda a gente merece respeito! E por pouco não escrevi no livro amarelo!!!
Ah e só mais uma coisinha… Ontem telefonaram-me da conservatória e os papeis que tinha entregado inicialmente (como o meu contabilista tinha indicado) é que estavam certos… E como diria o Scollari: “e o burro sou eu?”


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